Você certamente, em algum momento da vida, teve alguma dúvida jurídica sobre alguma situação profissional ou pessoal. É possível até mesmo que tenha ajuizado uma ação no caso em que seus direitos foram violados. Nesses momentos pode surgir a dúvida sobre como escolher um bom advogado.
Afinal, a oferta de profissionais que trabalham no meio jurídico é grande. De qualquer forma, a atuação consultiva ou a propositura e o acompanhamento de uma demanda judicial são tarefas que exigem conhecimentos profundos e específicos sobre a área. Portanto, é fundamental contratar os serviços de um profissional qualificado.
Você tem essa dúvida? Este artigo vai apresentar algumas dicas de como escolher um bom advogado para prestar auxílio em alguma questão jurídica. Acompanhe a leitura!
Verifique a qualificação
Descubra a qualificação e a experiência anterior do advogado. Veja a universidade onde o profissional concluiu a graduação, os cursos de especialização que ele frequentou e demais eventos que participou, como congressos e seminários.
Tudo isso influencia na qualidade do advogado.
Uma boa ideia é pesquisar o perfil do profissional no LinkedIn ou em sites de busca especializados. Geralmente é possível encontrar o currículo de diversos profissionais nessas plataformas. Caso não encontre essas informações disponíveis online, você pode perguntar diretamente ao profissional de seu interesse.
Confira o registro profissional
O advogado somente pode atuar caso tenha o devido registro profissional válido na OAB. Caso contrário, estará exercendo a profissão irregularmente e poderá ser penalizado por isso. Você pode consultar a regularidade do registro por meio do Cadastro Nacional dos Advogados (CNA). A plataforma é mantida pelo Conselho Federal da OAB, que disponibiliza o cadastro de todos os advogados do Brasil.
Obtenha referências de antigos clientes
Conversar com clientes antigos é uma forma de saber como um advogado atua e conhecer melhor sua postura profissional. Afinal, ninguém melhor do que as pessoas que já contrataram esses serviços para fornecer informações verídicas e concretas sobre o desempenho do profissional.
As redes sociais podem ajudar nesse sentido. Existem grupos específicos para esse assunto em que você pode colher as informações necessárias até se sentir seguro em decidir contatar o advogado.
Pesquise sobre as áreas de atuação
O direito é um ramo muito amplo. Nesse sentido, é fundamental que os profissionais frequentem cursos de especialização a fim de aprofundar o conhecimento e aumentar as oportunidades de crescer na carreira.
Portanto, evite advogados generalistas e com instrução apenas genérica. O ideal é contar com profissionais que dominam com excelência uma determinada área. Desse modo, as chances de obter sucesso na demanda serão muito maiores.
Valorize o bom atendimento
O comportamento diz muito sobre a capacidade de um profissional. O bom advogado deve ter uma postura dinâmica e proativa. Ele deve estar preparado para esclarecer dúvidas e instruir o cliente sobre a melhor maneira de solucionar o problema, tanto pelos meios de conciliação quanto por meio da propositura de ação.
Saber como escolher um bom advogado é o primeiro cuidado para obter sucesso em qualquer tipo de pretensão no âmbito jurídico ou para se manter nos conformes da lei, mediante a advocacia consultiva, por exemplo. Por outro lado, se você escolher um profissional sem boas referências poderá sofrer vários transtornos, como a improcedência da demanda e a condenação ao pagamento de honorários sucumbenciais.
O que é procurar em um bom advogado?
Quando a pessoa necessita de um bom advogado para intermediar o seu posicionamento diante da justiça, é necessário se atentar a algumas questões. Infelizmente, assim como em várias profissões, alguns advogados agem de má fé com seus clientes e tornam seus problemas maiores do que já eram.
Por isso, antes de contratar um bom advogado ou advogada é indispensável considerar:
1. A área de atuação do profissional
Um advogado não consegue ser bom em todas as áreas. Se você já ouviu algum profissional afirmar isso, desconfie! O importante aqui é identificar qual é a área que abrange o seu problema e procurar por um advogado especializado nesta mesma área, seja ela cível, trabalhista, familiar, dentre outras.
2. As referências do advogado
Antes de contratar um bom advogado busque por informações sobre ele. É importante conferir suas qualificações, tarefa que pode ser feita na página da Ordem dos Advogados do Brasil, onde é possível acessar um Cadastro Nacional da Advocacia.
O próprio advogado, ao ser consultado, pode informar sobre seus referenciais e clientes de sucesso. Assim, o cliente consegue buscar no mercado a confirmação e validação dessas informações. É o famoso “boca a boca”, como explica a professora.
3. Consulte dois ou mais advogados
É indicado não fechar contrato diretamente com o primeiro advogado que consultar. Converse todos os pontos com alguns advogados. Entenda as posições de cada um, dialogue abertamente e tente identificar o domínio e experiência de cada um a partir de suas posições sobre o problema que precisa ser solucionado.
4. Perceba como o advogado atua na prática
Tente identificar se o escritório tem um atendimento de qualidade e se realmente existe uma prestação de informações para o cliente. Um dos maiores problemas constatados na relação entre advogado e contratante é a falta de contato entre ambos.
Além disso, saiba como cada advogado cobra os seus honorários, como é feita essa cobrança e de que forma ela pode ser negociada.
5. Leia todo o contrato antes de assinar
Salvo situações de perigo iminente, desconfie e corra do advogado que fecha serviços sem contrato! Toda contratação, segundo a professora, deve obrigatoriamente ser assinada por ambas as partes. Ele funciona como um manual de instruções, por isso não dispense sua leitura e verifique cada cláusula.
Como aponta a professora, o maior erro das pessoas na hora de acionar um advogado é optar pelo serviço mais barato. O menor preço nem sempre garante o melhor resultado. Nesse sentido, Larissa destaca o quanto é importante não apenas valorizar a profissão, mas investir em qualificação para que o melhor trabalho possa ser ofertado.